terça-feira, 7 de dezembro de 2010

BAIANOS


Os Baianos trazem a descontração, o aprendizado de como trabalhar as adversidades, a alegria, a flexibilidade, a magia, a brincadeira sadia, assim médiuns que são introspectivos, quando incorporado seu Baiano ou sua Baiana, soltam-se liberando sua alegria interna,a descontração.
Outros já são descontraídos por natureza, e desenvolvem outras qualidades junto com seu Baiano ou Baiana, como a flexibilidade diante das situações, como amparar o irmão com alegria, trazer a alegria para o próximo, transmutando a tristeza do outro transmitindo alegria e esperança. Esta linha de espíritos já é indissociada dos trabalhos de Umbanda e é tão misteriosa como a linha dos Ciganos, pois nos leva a crer que estes espíritos tenham sido cultuadores dos Orixás quando viveram no plano material.
Temos espíritos “Baianos” trabalhando em todas as irradiações e uns se apresentam atuando nas Sete Linhas ou estão espalhados por todas elas. Atuam sob a irradiação de Iansã, embora existam Baianos de todos os Orixás.
Entendam que se um espírito missionário iniciou a corrente dos “Baianos”, é porque na Terra ele havia sido um Babalorixá Baiano e continuou a sê-lo no plano espiritual.
Ele havia sido um Baiano cultuador dos Orixás e continuou a sua missão em espírito, iniciando um dos mistérios da religião umbandista, pois só um mistério agrega sob sua égide e sua irradiação tantos espíritos, com muitos deles só plasmando uma vestimenta baiana e adotando um modo de comunicação peculiar e bem caracterizadora, da linha a que pertence.
São espíritos alegres, brincalhões, descontraídos e “chegados” a trabalhos de “desmanches”, de quimbanda e de magia, que parecem dominar com facilidade e aos quais estão familiarizados.
São muito conselheiros, orientadores, aguerridos e chegados à macumba (dança ritual), durante a qual trabalham enquanto giram com seus passos próprios.
Apreciam as “festas” que lhes fazem, onde bebem batidas de coco, água de coco e comem comidas típicas da cozinha baiana.
Suas oferendas dever ser feitas próximas de pés de coqueiros ou nos pontos de forças dos Orixás que o regem.

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