terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O CENTRO E SEUS ELEMENTOS


O ALTAR E SEUS ELEMENTOS
Um altar em casa ou num tempo religioso torna-se um ponto de força poderoso ao local, funcionando eletricamente como um portal, irradiador de energias positivas e facilitando o contato com esferas espirituais e dimensões paralelas a nossa, o que já é um fundamento.
Um dos elementos mais usados e primordiais a um altar são as velas. A vela tem o objetivo de captar irradiações positivas que chegam de forma vertical (do Alto) e as coloca em horizontal, assim nos deixando de frente com o Criador e divindades que nos assistem;
AS VELAS colocadas (firmadas) com amor e fé estabelecem um elo de ligação maior e abre o acesso à dimensão divina habitada por deidades. Assim como a vela ao “Anjo da guarda” fortalece a influência benéfica que o mesmo exerce sobre nós;
AS ESTATUAS ajudam a elevar as vibrações mentais, pois ao olhar para elas começamos a nos lembrar da doutrina salutar e ensinamentos associados, aumentando a conexão da pessoa com tudo o que a estatua representa, e elas costumam nos remeter às qualidades divinas do Criador;
AS PEDRAS são condensadoras de energias e possuem vibração única, podendo trazer a força da natureza e dos sítios aos quais foram retiradas para dentro do ambiente e tem ligação com encantados da natureza que trabalham para a harmonização das vibrações do planeta;
A ÁGUA é o princípio da vida e da geração e o melhor veiculo para o trato interno de nosso corpo. Podemos pedir às divindades que nos assistem, para fluidificarem a água durante um ritual feito com fé e amor, onde a água passa a absorver essências etéricas que muito nos ajudará em todos os sentidos;
A TOALHA serve para manter a pureza onde tudo se encontra e no geral se utilizam toalhas brancas por ser esta cor irradiadora de todas as outras. Se for direcionar um trabalho para uma divindade especifica, poderá adotar a cor para a toalha do altar também;
AS FLORES E AS ERVAS trazem as essências balsâmicas e curadoras, que agem tornando o ambiente muito mais “leve” e benéfica, trazem a ligação com o “espírito coletivo” ao qual fazem parte, e se bem tratadas aumentam nosso beneficio em sua convivência;
OS COLARES DE CONTAS, ESPADAS, CÁLICES podem ser consagrados e ter no altar um local seguro para sua purificação, a partir de onde recebem uma força e sentido único.
Na natureza encontramos os mais potentes alteres que são os pontos de força da natureza, altares naturais, consagrados às energias e forças do Criador que se encontram ali em maior quantidade revelando a presença das divindades afins. São eles:-
As Matas Altar à cura, busca ao conhecimento;
As Montanhas e Pedreiras Altar à justiça de Deus;
Campos Abertos Altar à fé;
O Mar Um altar à vida e à geração;
Os Lagos Altar à tranqüilidades e paciências da Mãe anciã;
Os Rios e Cachoeiras Altar ao amor, renovação e prosperidade.

TRONQUEIRA
A tronqueira é um recurso maravilhoso, colocado pelo astral em prol dos templos de Umbanda, que recebem os assistidos, na sua grande maioria, com seres trevosos a atormentá-los.
Este recurso é no templo, um ponto de força, onde está firmado (ativado) o poder dos guardiões que rege o domínio daquele ponto sobre as ordens da Lei Maior, militando em dimensões a nossa esquerda. Devemos saudá-los de forma respeitosa quando adentrarmos nos templos.
O ponto de força funciona como um pará-raios, é um portal que impede as forças hostis se servirem do ambiente religioso de forma deturpada. Quando alguém deturpa este ponto de força, usando-o de forma negativa, este se torna um portal negativo.
No astral, os Exus e Pomba-Giras, utilizam-se deste ponto de força, para lidar com forças hostis que de alguma forma os assistidos trazem e, são tratados de seus males de forma eficaz e dos elementos dispostos na tronqueira para beneficiar os trabalhos que são realizados dentro do templo.
Também abre portais onde, os senhores guardiões resgatam espíritos que foram aprisionados e também mandam para prisões no astral, seres trevosos que foram ativados contra os irmãos encarnados.
Dentro de uma tronqueira encontramos vários tipos de ferramentas (instrumentos mágicos), elementos magísticos que são utilizados por guardiões de Lei, tais como, tridentes, punhais, pedras, ervas, velas, bebidas, etc. Cada um destes instrumentos tem a sua finalidade especifica, e tanto os Exus quanto as Pomba-Giras ativam seus mistérios nestes elementos com a finalidade de realizarem seus trabalhos espirituais.
Citaremos alguns esclarecimentos sobre os elementos magísticos, dando ênfase a importância ao aprendizado elevado.
• OS TRINDENTES Representam dentro da tronqueira os poderes tripolares, onde através das energias emanadas por eles, os guardiões, diluem forças trevosas, envolvem seres para o resgate ou para aprisioná-los, forma um campo energo-magnético capaz de repelir ou atrair determinadas forças ou seres;
• AS PEDRAS NEGRAS OU VERMELHAS Formam portais dimensionais, ligados ao embaixo e as dimensões a esquerda, dando condições aos guardiões transitarem nestas esferas de forma resguardada e eficaz. Através das pedras se da também tratamentos para várias finalidades, onde o elemento da sustentação para que o guardião possa atuar nas vibrações mais densas do ser. As pedras criam áreas especificas de energia, capazes de envolver tudo o que fora mentalizado pelo sacerdote que possui a guarda do templo;
• OS PUNHAIS Emitem energias perfurantes, cortantes, dilacerantes, onde se utiliza para forças negativas provenientes do embaixo;
• MARAFO É o elemento dual, onde traz a união de dois elementos contrários, a água e o fogo, é um dos elementos mais utilizados, onde podemos com ele abrir portais e fechar aberturas de buracos negros. Todos os trabalhos onde oferecemos os guardiões, este elemento é utilizado para fazer o fechamento com um círculo, ou a abertura. Um copo deste elemento na tronqueira, funciona entre outras coisas como catalizador, filtro, condutor, amalgamador, etc.
• SEMENTES OU ERVAS Dá mesma forma que os outros elementos, elas entram em campos específicos, onde as energias das pedras, do tridente, do marafo, da vela, da ferradura, dos punhais, não entram.
Com estes elementos, estes abnegados servidores da luz, anulam forças negativas, recolhem e encaminham seres trevosos, abrem caminhos, protegem, etc.
Qualquer um pode se servir do poder desses guardiões, para isso, basta acender uma vela e pedindo proteção e auxilio e receberá. Eles estão a serviço do Bem, da Lei Maior.

SIGNIFICADO DA CRUZ E DO CRUZAMENTO

CRUZ
O ato de fazer o sinal da cruz em si abre o nosso lado sagrado ou interior para, ao rezarmos nos dirigirmos às divindades e a Deus através do lado sagrado ou interno da criação. Essa forma é a da oração silenciosa ou feita em voz baixa. Afinal, quando estamos no lado sagrado e interno dela, não precisamos gritar ou falar alto para sermos ouvidos.
Só fala alto ou grita para se fazer ouvir quem se encontra do lado de fora ou profano da criação. Esses são os excluídos ou os que não conhecem os mistérios ocultos da criação e só sabem se dirigir a Deus de forma profana, aos gritos e clamores altíssimos.
Ao fazermos o sinal da cruz diante das divindades, estamos abrindo o nosso lado sagrado para que não se percam as vibrações divinas que elas nos enviam quando nos aproximamos e ficamos diante delas em postura de respeito e reverencia.
Ao fazermos o sinal diante de uma situação perigosa ou de algo sobrenatural e terrível, estamos fechando as passagens de acesso ao nosso lado interior, evitando que eles entrem em nós e se instalem em nosso espírito e em nossa vida.
CRUZAMENTO
Ao cruzarmos algo (o ar, o solo, uma pessoa, um objeto, ou um santuário) devemos dizer as seguintes palavras:- “Eu saúdo o seu alto, o seu embaixo, a sua direita e a sua esquerda e peço-lhe em nome do meu Pai Obaluayê que abra o seu lado sagrado para mim”.
As formas de cruzamentos dentre elas são:
Ao cruzarmos o ar, ou estamos abrindo uma passagem nele para que, através dela, o nosso lado sagrado envie suas vibrações ao lado sagrado da pessoa à nossa frente, ou ao local que estamos abençoando (cruzando);
Ao cruzarmos os solo diante dos pés de alguém, estamos abrindo uma passagem para o lado sagrado dela;
Ao cruzarmos uma pessoa, estamos abrindo uma passagem nela para que seu lado sagrado exteriorize-se diante dela e passe a protegê-la;
Ao cruzarmos um objeto, estamos abrindo uma passagem para o interior oculto e sagrado dele para que ele, através desse lado seja um portal sagrado que tanto absorverá vibrações negativas como irradiará vibrações positivas;
Ao cruzarmos o solo de um santuário, estamos abrindo uma passagem para entrarmos nele através do seu lado sagrado e oculto, pois se entrarmos sem cruzá-lo na entrada, estaremos entrando nele pelo seu lado profano e exterior.

ACENTAMENTO DA ESQUERDA
O Assentamento da Esquerda deve ser feito sempre que uma casa de trabalhos espirituais (terreiro) é aberta.

É necessário para isso tudo um ritual, preceitos, local específico, saber qual reino o “Exu Chefe” (o responsável pela casa e pela tronqueira) serve, seu campo de atuação, combinações de elementos na oferenda, etc.

Caso a pessoa não tenha casa aberta, o assentamento não deve ser feito em outras condições. Ainda não se deve oferendar ao Exu, em uma casa ou mesmo no quintal, mesmo tratando-se somente de velas.

Neste caso, a oferenda para os guardiões deve ser feita no reino a que pertence o Exu, que pode ser em um cemitério, encruzilhada, caminhos, matas, pedreiras, etc.

Opte por fazer em uma encruzilhada, atentando-se apenas que, a oferenda para Exu deve ser feita em encruza em forma de cruz (+) e a oferenda para Pomba-Gira, deve ser feita em encruza em forma de (T).

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